Atualmente, a Azul Linhas Aéreas opera com uma frota de 132 aeronaves em 104 aeroportos brasileiros com aproximadamente 900 voos diários. Hoje o desafio da Azul é aumentar o índice de pontualidade de seus voos, que está em 94%. É claro que com esses dados não dá pra deixar de imaginar que há imprevistos ora por condições climáticas adversas que atrapalham a aviação e ora por problemas mecânicos que precisam de reparação visando a segurança dos passageiros, sendo este o percentual restante em 6%. Com os únicos dois Centros de Manutenção em Campinas e Belo Horizonte, fica difícil atender a demanda e a cia acaba deixando aeronaves reservas em pátios de prontidão enquanto poderiam estar voando com passageiros. O prejuízo que uma empresa aérea tem em manter aviões parados por motivo de manutenção é muito alto. Pensando em reduzir o prejuízo e aumentar a produtividade a Azul investiu na aquisição de duas aeronaves Pilatus PC-12, com capacidade para até 8 pessoas fora tripulação e um amplo espaço para bagagem. Esses novos aviões ficarão de prontidão nos Centros de Manutenção, aguardando qualquer emergência em qualquer local atendido pela cia. Elas não farão voo comercial enquanto estiverem aguardando algum chamado. Elas levarão mecânicos e peças para os reparos essenciais a segurança de voo. Cada avião custou US$ 2 milhões, 8 pilotos serão remanejados para as novas aeronaves e segundo informado pelo vice-presidente da Azul, a ideia é ser rápido e atender qualquer aeroporto do Brasil em até 5 horas. O valor investido representará uma economia nos custos operacionais da cia permitindo que mais aviões entrem na malha comercial com mais regularidade, afirmou Flávio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da Azul. Eu penso que a Azul está um passo a frente em questão de preparar-se para os desafios, parabéns pela estratégia.
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